Vanessa Lóes volta ao teatro após dez anos
Ao completar cinco anos, o Centro Cultural Solar de Botafogo, no Rio, volta a apresentar “Traição”, sua produção teatral de maior sucesso. O espetáculo, que estreou em setembro de 2008, ficou em cartaz durante sete meses. Escrita por um dos mais reverenciados dramaturgos do século XX, o inglês Harold Pinter, a peça volta aos palcos com direção de Ary Coslov. Leonardo Franco permanece no elenco, e agora é acompanhado por Vanessa Lóes e Pablo Padilla.
Um triângulo amoroso formado por um homem, sua esposa e o amante desta é o ponto de partida para a trama. Contada de trás para frente, a história começa com o encontro dos ex-amantes dois anos depois do fim de seu relacionamento. Ao longo das nove cenas em que o espetáculo é dividido, o espectador se depara com os outros lados desse relacionamento conturbado entre o trio.
Em entrevista para o Globo Teatro, Vanessa Lóes, que estava afastada do teatro há dez anos, fala sobre sua personagem, revela o que mais a atraiu neste projeto e destaca a importância de retomar a carreira após cinco anos dedicados à maternidade.
Um triângulo amoroso formado por um homem, sua esposa e o amante desta é o ponto de partida para a trama. Contada de trás para frente, a história começa com o encontro dos ex-amantes dois anos depois do fim de seu relacionamento. Ao longo das nove cenas em que o espetáculo é dividido, o espectador se depara com os outros lados desse relacionamento conturbado entre o trio.
Em entrevista para o Globo Teatro, Vanessa Lóes, que estava afastada do teatro há dez anos, fala sobre sua personagem, revela o que mais a atraiu neste projeto e destaca a importância de retomar a carreira após cinco anos dedicados à maternidade.
Você já conhecia o texto de Harold Pinter? Viu a montagem anterior?
Não conhecia o texto e preferi não ver a primeira montagem para entrar no projeto sem influência e sem qualquer tipo de informação. Isso foi positivo para o processo para eu poder compor meu personagem livremente. Agora, que já está tudo pronto, resolvi dar uma olhada em um vídeo e percebi que a Emma que criei está bem diferente da anterior. A minha entrada e do Pablo Padilla deu uma cara diferente ao espetáculo. O figurino também mudou um pouco para se adequar mais a mim e à Emma atual. A montagem foi repaginada, dá uma sensação de que é inédito.
Como compôs seu personagem?
Busquei referências históricas de como era o comportamento em Londres no fim da década de 60 e pesquisei principalmente a mulher desta época pata entender a atmosfera que envolve a história. O restante foi feito nos ensaios com o grupo e o diretor.
O que mais te atraiu neste projeto?
O texto do Harold Pinter é sensacional! A história começa de trás para frente, ele revela o desfecho para o espectador acompanhar como os personagens chegaram àquele ponto. Muitas coisas são sugeridas, deixam a dúvida no ar, o autor te dá poucas certezas. O bacana é que cada pessoa tem uma percepção diferente da peça, cada um entende de uma forma e toda vez que leio tiro conclusões diferentes.
Você estava longe do teatro há dez anos. Era hora de voltar?
Não faço qualquer coisa no teatro, o projeto precisa me envolver muito. Teatro não é tão fácil de digerir para mim quanto cinema e TV, preciso acreditar no que estou fazendo. No palco, não quero falar coisas rasas, superficiais. Já estava com vontade de voltar há uns cinco anos, mas engravidei do Gael e desacelerei, fiquei muito envolvida com a maternidade, era minha prioridade. Agora volto com muito entusiasmo.
Qual a importância do teatro na sua carreira?
Será mais importante a partir de agora do que anteriormente, pois essa é minha segunda experiência nos palcos. Faz parte de um processo de amadurecimento profissional. Estou retomando a profissão de uma forma diferente, a forma de me comprometer mudou. Este espetáculo é um marco para mim.
Como é sua personagem?
Na primeira montagem, a Emma tinha um certo humor, uma leveza, agora ela é mais densa, séria e profunda. Não sei dizer exatamente como ela é porque tudo é sugerido, a personalidade não é definida. Ela pode ser uma mulher carente, pervertida, frustrada e solitária, existem várias possibilidades. Tudo é possível nesta história, por isso o texto é tão rico. É um grande desafio passar tudo e ao mesmo tempo nada para o público. O espetáculo é quase um livro, onde cada um percebe de uma maneira.
Você já tinha trabalhado com o Ary Coslov anteriormente? Como está sendo a experiência?
É a primeira vez e ele me surpreendeu muito positivamente. Ele tem uma compreensão fantástica do texto e é muito fiel à escrita de Pinter. Acho que se eles se conhecessem seriam grandes parceiros porque o Ary coloca no palco exatamente o que o autor gostaria.
O Solar de Botafogo está completando cinco anos. Você costuma frequentar o espaço?
Gosto muito de lá, é um teatro muito aconchegante, onde o público fica muito próximo de nós e respira junto com os atores. Já frequentava o Solar antes de estar nessa peça e adoro, é um local muito gostoso.
Não conhecia o texto e preferi não ver a primeira montagem para entrar no projeto sem influência e sem qualquer tipo de informação. Isso foi positivo para o processo para eu poder compor meu personagem livremente. Agora, que já está tudo pronto, resolvi dar uma olhada em um vídeo e percebi que a Emma que criei está bem diferente da anterior. A minha entrada e do Pablo Padilla deu uma cara diferente ao espetáculo. O figurino também mudou um pouco para se adequar mais a mim e à Emma atual. A montagem foi repaginada, dá uma sensação de que é inédito.
Como compôs seu personagem?
Busquei referências históricas de como era o comportamento em Londres no fim da década de 60 e pesquisei principalmente a mulher desta época pata entender a atmosfera que envolve a história. O restante foi feito nos ensaios com o grupo e o diretor.
O que mais te atraiu neste projeto?
O texto do Harold Pinter é sensacional! A história começa de trás para frente, ele revela o desfecho para o espectador acompanhar como os personagens chegaram àquele ponto. Muitas coisas são sugeridas, deixam a dúvida no ar, o autor te dá poucas certezas. O bacana é que cada pessoa tem uma percepção diferente da peça, cada um entende de uma forma e toda vez que leio tiro conclusões diferentes.
Você estava longe do teatro há dez anos. Era hora de voltar?
Não faço qualquer coisa no teatro, o projeto precisa me envolver muito. Teatro não é tão fácil de digerir para mim quanto cinema e TV, preciso acreditar no que estou fazendo. No palco, não quero falar coisas rasas, superficiais. Já estava com vontade de voltar há uns cinco anos, mas engravidei do Gael e desacelerei, fiquei muito envolvida com a maternidade, era minha prioridade. Agora volto com muito entusiasmo.
Qual a importância do teatro na sua carreira?
Será mais importante a partir de agora do que anteriormente, pois essa é minha segunda experiência nos palcos. Faz parte de um processo de amadurecimento profissional. Estou retomando a profissão de uma forma diferente, a forma de me comprometer mudou. Este espetáculo é um marco para mim.
Como é sua personagem?
Na primeira montagem, a Emma tinha um certo humor, uma leveza, agora ela é mais densa, séria e profunda. Não sei dizer exatamente como ela é porque tudo é sugerido, a personalidade não é definida. Ela pode ser uma mulher carente, pervertida, frustrada e solitária, existem várias possibilidades. Tudo é possível nesta história, por isso o texto é tão rico. É um grande desafio passar tudo e ao mesmo tempo nada para o público. O espetáculo é quase um livro, onde cada um percebe de uma maneira.
Você já tinha trabalhado com o Ary Coslov anteriormente? Como está sendo a experiência?
É a primeira vez e ele me surpreendeu muito positivamente. Ele tem uma compreensão fantástica do texto e é muito fiel à escrita de Pinter. Acho que se eles se conhecessem seriam grandes parceiros porque o Ary coloca no palco exatamente o que o autor gostaria.
O Solar de Botafogo está completando cinco anos. Você costuma frequentar o espaço?
Gosto muito de lá, é um teatro muito aconchegante, onde o público fica muito próximo de nós e respira junto com os atores. Já frequentava o Solar antes de estar nessa peça e adoro, é um local muito gostoso.
Oieeeeeeeeeeeeeeeeeee pessoal!!!! Espero que gostem da entrevista com a Vanessa,desejo uma ótima semana a todos,um grande beijo para Taty,Camila,Felipe,Sabrina,Catarina,Beatriz,Carol,Fernanda,Ozias,Leo,Fã clube Vanessa Lóes,todos os Anônimos e Anônimas e para a Vanessa.
*Sônia,se for impressão,então é nossa,pois também acho que a Van mudou a cor do cabelo,está mais escuro,meio ruivo,ficou lindo.
*Fabi,estamos todos torcendo,por ficar tão pouco tempo em cartaz,provavelmente não poderei ver a Van no teatro,mais se for para São Paulo,vai ficar mais fácil,tomara que dê tudo certo.
*Anônimo,a peça só fica em cartaz até dia 13/04 e a participação da no filme,será pequena,por isso,uma coisa não atrapalhará a outra.
1000000000000000000000000000000000000000000beijokas galera,até a próxima.
6 comentários:
Estava esperando desde q a peça estreou por essa entrevista.Adorei!!!!!!!!!!!!
vanessa é Linda,até no jeito de falar...
Beijos!
Uma otima semana pra vc Lú e obrigada por ter colocado a entrevista no blog!
Acho excelente,uma emissora tao importante como a Globo,ter uma página dedicada ao teatro...o teatro é um segmento muito bacana,e que precisa ser mais divulgado...
quem diria em Vanessa Lóes....a atriz foi a praia com a família e fez gesto obsceno para o paparazzi...que coisa feia...perdeu a postura...
ela tá sendo execrada na internet...o gesto obsceno foi feito na frente dos filhos...que feio,Vanessa....teatro depende de publico...e voce dá uma bola fora dessas....tao falando horrores dela.....Thiago 'fingiu' que nao viu....mas,espero que tenha conversado com ela...ele já xingou paparazzi na praia...nao gostou da repercussao negativa e se arrependeu...disse achar 'cafona' discutir com fotografo...será que ele acho a esposa 'cafona',hoje de manha??
bom...pelo menos,algo de bom,nesse mico todo...segundo blogs,o ator ficou surpreso,constrangido e sem graça,com o gesto da esposa...ficou sentado na areia ,olhando pra ela,com uma cara meio triste...parece que ele pediu pra ela se virar de costas,para o paparazzo...segundo sites gauchos,Thiago chega hoje á tarde,ao RIO GRANDE DO SUL.....a Vanessa ficará no Rio de Janeiro,por conta da peça....
Lu...já mandei alguns links desse momento triste da Nessa...espero que voce nao fique chateada com os comentarios dos internautas...no site EGO,tambem tem uma materia sobre o ocorrido....
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